Você já parou para pensar no que faria se perdesse sua principal fonte de renda amanhã? E se surgisse uma despesa inesperada, como um problema de saúde, um acidente com o carro ou uma demissão repentina? Infelizmente, esses cenários são mais comuns do que se imagina – e é exatamente por isso que a reserva de emergência é tão essencial.
O problema real: falta de preparação financeira no Brasil
A maioria dos brasileiros não está preparada para lidar com imprevistos financeiros. Uma pesquisa recente do Datafolha revelou que 67% da população não tem qualquer tipo de reserva financeira para emergências. Isso significa que, em caso de uma crise, essas pessoas recorrem a empréstimos, cartões de crédito ou até mesmo à ajuda de terceiros – acumulando dívidas e aumentando ainda mais o estresse.
Além disso, o nível de endividamento é preocupante. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela CNC e divulgada pela Agência Brasil, 78,5% das famílias brasileiras estavam endividadas em 2023. A ausência de uma reserva agrava ainda mais essa situação, pois muitos acabam entrando no ciclo do crédito rotativo, com juros altíssimos.
O que é uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é um valor guardado exclusivamente para situações imprevistas. Ela funciona como um “colchão de segurança” que evita que você precise se endividar quando algo foge do planejamento.
Esse dinheiro deve estar disponível de forma rápida e ser investido em opções seguras e com liquidez diária – ou seja, que possam ser resgatadas a qualquer momento, como:
- Tesouro Selic
- CDBs com liquidez diária
- Fundos CDI de baixa taxa
Quanto guardar?
O ideal é reservar o equivalente a 3 a 6 meses dos seus custos fixos mensais. Se suas despesas mensais são de R$ 2.000, por exemplo, o valor da sua reserva deve ficar entre R$ 6.000 e R$ 12.000. Se você é autônomo ou tem uma renda variável, o ideal é ficar mais próximo dos 6 meses ou até mais.
Esse valor cobre despesas como:
- Aluguel
- Contas de consumo (água, luz, internet)
- Alimentação
- Transporte
- Saúde
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Como começar sua reserva de emergência?
Muita gente acha que precisa ganhar muito para guardar dinheiro, mas o segredo está na constância e no planejamento. Aqui vão algumas dicas práticas:
- Defina um valor mensal fixo para poupar, mesmo que pequeno. Comece com R$ 50 ou R$ 100, e vá aumentando conforme possível.
- Revise seu orçamento e corte gastos supérfluos. Aquela assinatura que você quase não usa pode se transformar em parte da sua reserva.
- Evite tocar nesse dinheiro por qualquer motivo. Ele é exclusivo para emergências reais.
- Invista com segurança. Nada de colocar esse valor em aplicações de risco alto, como ações ou criptomoedas.
Os benefícios de ter uma reserva
Além da segurança financeira, ter uma reserva traz outros benefícios importantes:
- Menos estresse em momentos difíceis
- Mais liberdade para tomar decisões sem pressão financeira
- Redução de dívidas e dependência de crédito
- Base sólida para começar a investir com mais tranquilidade
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